Como cobrar pelo serviço de Mídia Paga?

Como cobrar pelo serviço de Mídia Paga?

Confira alguns fatores que influenciam na precificação do serviço de Gestão de Tráfego

Um dos maiores desafios de quem trabalha com anúncios para o Facebook Ads, Google ou qualquer outra mídia social, é saber quanto cobrar pela gestão de tráfego. Afinal, é sempre muito difícil cobrar por algo tão “intangível” quanto o nosso esforço.

Aqui temos dois problemas: se o preço for baixo demais, estaremos desvalorizando o nosso trabalho, o que compromete o crescimento profissional e as contas no final do mês acabam não fechando. Por outro lado, se o seu preço for muito alto, é mais difícil fechar uma nova conta, principalmente por conta da concorrência que está cada vez mais acirrada - sempre existirá o sobrinho do vizinho que cobra menos.


Modelos de remuneração

Antes de descobrir como cobrar pelo serviço de Gestão de Tráfego, é importante conhecer os modelos de remuneração:

  • Fee fixo

O fee fixo, ou mensalidade, é comum para serviços recorrentes, que possuem sempre a mesma intensidade ou uma quantidade de escopo dividido ao longo dos meses. Assim, você recebe apenas um valor por mês para uma determinada quantidade ou horas de atividades. Ou seja, tanto o serviço, quanto o pagamento é fixo, sem adicionais, por isso o contrato deve estar bem certinho, ok?

Esse modelo é o favorito dos clientes. O lado bom é que você tem uma garantia de que aquele valor será pago mensalmente, independente se as metas foram ou não alcançada.

  • Fee fixo + Variável

Nessa modalidade, há um valor fixo que será pago por mês + uma variável que vai depender dos resultados trazidos para o cliente.

Essa é uma das modalidades favoritas dos gestores (e a mais comum praticada no mercado), pois, além de cobrir os custos da operação, ainda traz uma bonificação ao profissional caso ele alcance a meta (praticamente uma comissão).

  • 100% variável

Esse é um modelo de alto risco, pois se você não tiver nenhuma conversão, pode ficar sem nada. Na maioria dos casos, essa modalidade não vale muito a pena, sendo mais utilizada quem trabalha com lançamentos e infoprodutos.

 

O que eu devo considerar na hora da precificação?

Existem diversos fatores que influenciam na precificação do serviço de gestão de tráfego.

Por exemplo:

  • Se você possui conhecimento avançado em anúncios;
  • Quanto tempo de experiência no ramo você possui;
  • Ou se você está começando e quer adquirir experiência.

Ao responder essas questão, os profissionais normalmente definem alguns itens fundamentais que influenciam no valor:

  • Qual o seu valor/hora;
  • Qual a quantidade de horas adequadas para a conta;
  • Qual a margem de lucro.

Não vou dizer que essa não é uma boa estratégia de precificação para seguir, principalmente para quem está começando no mundo da gestão de tráfego. Porém, existem outros fatores que você também deve considerar na conta.

Assista ao vídeo abaixo para saber quais são:

 

O modelo de precificação ideal para Gestão de Tráfego

Já começo esse tópico dizendo que isso não é uma regra, ok? O valor cobrado depende muito do relacionamento que você mantém com o cliente, a maturidade da empresa e o quanto você entrega de resultado (que, por sua vez, dependerá do nível de experiência e valor disponível para investir nos anúncios… tudo influencia).

Mas é sempre bom ter um norte, então bora lá:

Alguns profissionais preferem cobrar por hora, e em muitos casos isso pode se tornar um problema. É mais difícil escalar e expandir seu negócio justamente porque fica mais difícil aumentar o valor de contrato. Os clientes costumam ter um certo receio de investir mais em marketing digital, pois “não enxergam” aonde vai o dinheiro - sempre vão dar um jeito de achar outro “culpado” para o sucesso das vendas.

No cenários ideal, temos:

  • Recorrência de clientes: essa é a garantia de que você terá uma renda regular todo mês.
  • Definição de taxa de setup: normalmente os profissionais não contabilizam as horas de configuração do gerenciador, pesquisa de público, etc. Entretanto, é super importante definir essa “taxa”, principalmente se você começar com uma conta do zero, sem a certeza de que o cliente será recorrente.
  • Remuneração associada com performance: essa é a certeza de que você quer que o cliente cresça, o que passa mais confiança (consequentemente, você também cresce). Neste caso, os clientes sabem o que esperar do seu serviço.

 

Quando o preço não vale a pena?

Resposta: quando você não dá conta do fluxo de trabalho e, ainda assim, não sobra dinheiro no final do mês. </3

É hora de rever o contrato ou buscar novos clientes.

Sentir-se frequentemente exausto é um sinal claro de que o preço não está valendo a pena. Lembre-se: cliente que investe menos, precisa de menos esforço.

Se você não consegue tempo para acompanhar os resultados e otimizar a estratégia, pois está sempre “apagando fogo”, talvez deva desacelerar um pouco e refinar os clientes atuais. A correria é inimiga das estratégias de alta performance, e desse modo fica ainda mais difícil conseguir um aumento de contrato.

Eu sei que é difícil no início, principalmente porque vamos aceitando todos os jobs para ganhar experiência e pagar os boletos no fim do mês, mas em algum momento a sua saúde mental e financeira pedirá que você reveja a forma como realiza o trabalho.

Não cobre tanto de si, cobre dos clientes. rs

O assunto não precisa acabar aqui. Lá no meu canal do YouTube, tô sempre compartilhando dicas e novidades para quem trabalha com gestão de tráfego.

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